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Muitas pessoas que se intitulam ou se apresentam como sendo autoridades espirituais ditam normas do que é certo ou errado. Por muitos anos eu fui submisso a estas normas externas e me comportei assim também, ditando normas em meus textos e poesias, ditando verdades... Hoje em dia eu estou mudando os meus textos e poesias, buscando retirar de mim este hábito de ditar normas.
Buda disse? Jesus Cristo disse? Madre Teresa disse? O Papa disse? Krishna disse?
Não devemos contar as nossas experiências espirituais? Só aqueles que se dizem ter alcançado uma posição divina tem a permissão de contar? E se só eles alcançaram, como as outras pessoas podem saber se é verdade ou não? Quantas pessoas seguindo pessoas e se fanatizando e indo para um buraco?
Na minha compreensão eu sinto a vontade de ser livre e assumir as responsabilidades pelos meus atos. Busco a sensatez. Se estou em uma instituição que tem normas, respeito as normas por educação, enquanto estou naquele ambiente (respeito), mas só usto estas normas pra minha vida quando eu determinar que me servem por ter comprovado.
Falar sobre a espiritualidade é muito delicado, não falar também é muito delicado.
Várias vezes já toquei neste assunto. As minhas experiências espirituais são unicamente minhas, ninguém tem como saber se o que estou falando é verdade ou não. Dou referências, as verdades são as pessoas que descobrem dentro de si.
O relato das minhas experiências são referências, as verdades neles, cada pessoa descobre em si, ou não.
Não represento instituições, não represento seres divinos, não sou seguidor e não tenho vontade de ser seguido. Compartilho experiências.
Tudo o que aprendi na minha vida foi pelas referências das experiências de outras pessoas, em livros ou pessoalmente. Na minha percepção os testemunhos são fundamentais, e saber o que vai ou não compartilhar é responsabilidade de cada ser.
Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com
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