domingo, 16 de agosto de 2020

Marionete (Emoções) cap.12

A vida caminha na espiral, o círculo gira, a estrela dança.

Dance estrela, dance!

A música não tem fim, bailam, ela e o infinito... Encontre a flecha e te projete para o sol.

A saída é reta porém se encontra no giro do bailado, e o balé pode escravizar o dançarino, cuidado derviche!

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As pessoas por trás das mídias são seres humanos apenas. Se os trabalhos das mídias possuem muitas inconsciências em si, isto é apenas o reflexo do que somos.

Fui assistir ao filme "Jango". Belas imagens, ótimos atores, um roteiro muito bem escrito, uma trilha sonora muito boa.

Várias cenas mostrando as barbaridades da escravidão e do racismo. Do começo ao fim, o enredo, a trilha sonora, as interpretações, tudo me envolvendo pra gerar em mim as emoções da raiva contra as injustiças racistas...

No final do filme, Jango consegue se vingar e acontece a matança geral. Ele se vinga de todos, muito sangue, carnificina... E também assassina os negros traidores da raça negra.

Assisti observando o meu centro mental e emocional e refletindo. A intuição me mostrou toda a trama me induzindo a ficar com raiva, a ter emoções desejosas de que o Jango se vingasse, a torcer pela vingança, etc. E um agravante, por ser negro, o filme me estimulou a gerar revolta contra as pessoas brancas racistas... Observei tudo e mantive o meu centro emocional sereno. Assisti o filme como um documentário.

Todas as emoções de raiva que o meu centro emocional produz assistindo os filmes alimentam os meu egos da ira. Parece tudo inofensivo, mas não é. A raiva alimentada descarrega suas agressões em casa, nas ruas, etc.

No próximo capítulo vou complementar este.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com

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