Meu coração é mariposa, vive atrás da luz da consciência para se deleitar no amor!
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Eu como Pai não digo aos meus filhos que eles devem me adorar, os educo para que sejam livres, para que possam viver suas experiências, acertar, errar, amadurecer. Procuro ser cauteloso e tenho que me cuidar para não tornar meus filhos inválidos para a vida.
Se meus filhos fossem criados em uma redoma de vidro não correriam riscos, mas também não desenvolveriam anticorpos, seriam frágeis.
A força criadora da natureza, a vejo como a minha figura como Pai, uma força amorosa que me deixa acertar e errar, correr riscos, ter minhas experiências, construir a minha sabedoria. Eu não idolatro a força da natureza, eu a amo!
Se eu fosse idolatrar a força criadora da natureza eu ficaria louco! Iria abrir os olhos e idolatrar a luz do dia; a primeira pessoa que visse, iria idolatrá-la; ao me encontrar com uma flor, iria idolatrá-la... Não conseguiria suportar, seria idolatrar a cada instante! Para mim é mais tranquilo amar a força criadora com naturalidade, me relacionando com todos os seres de forma consciente.
Compreendo que os seres humanos criamos a idolatria para manipular as pessoas. Uma divindade e todas as religiões se alimentam desta divindade, deste ídolo, arrebanhando milhões pra suas fileiras. Um time de futebol tem um ídolo, e por conta deste ídolo arrebanha milhões de torcedores. O mundo das artes explora um ídolo e milhões de fãs são manipulados para dar riqueza para este ídolo, e poucos outros ficam por perto interesseiramente, sugando as riquezas da população... As pessoas brigam por seus ídolos, matam, morrem, dão suas riquezas, dedicam suas vidas...
Buda, Krishna, Cristo, e tantos outros seres divinos, todos são irmãos. Não tenho motivos para idolatrá-los, são apenas meus irmãos. Tudo o que eu tenho que saber sobre o amor eu já sei. Perdoar, ser humilde, ser paciente, tolerar, respeitar, cooperar, ser um bom cidadão, ser um bom pai, respeitar a natureza, etc, etc, etc. Pra conquistar tudo isso eu preciso eliminar meus egos, eliminar a raiva, o orgulho, a vaidade, a arrogância, a impaciência, etc, etc,etc. Não tenho vontade de seguir os passos de nenhum dos meus irmãos de luz, tenho vontade de seguir os meus passos.
Eu não tenho vontade de ser ídolo de ninguém, sou apenas um ser humano normal compartilhando suas experiências. Compreendo que cada pessoa deve seguir a sua própria consciência. A liberdade não agrada as instituições, pois elas sobrevivem da idolatria. As instituições trabalham com ídolos mortos, pois podem colocar palavras nas bocas deles, os ídolos vivos tenho certeza que não se permitem ser comercializados.
Respeito todos os seres divinos e a forma como as pessoas os cultuam, eu fazia da mesma maneira. A consciência que tanto busquei foi a que me levou a ver de forma diferente a tudo e a todos. Minhas palavras talvez desagradem a muitos, imagino que sim, mas não tem problema, eu não vivo para agradar as pessoas, vivo para ser sincero. Não sou político que fica agindo por interesses, não estou interessado em nada, estou apenas cumprindo com o que a minha consciência pede para eu cumprir, compartilhar as minhas experiências de vida.
Tudo o que fui eu devo a todos os seres neste planeta, aos livros, pessoas, acontecimentos. Agora, em forma de gratidão, eu compartilho o SER que sou, da mesma forma como desfrutei das experiências de outros seres.
Não tenho vontade de mudar a forma de pensar de ninguém, e faço questão de reforçar que respeito todas as instituições religiosas. Pensar diferente não significa que eu desrespeite quem pense diferente de mim. As pessoas são livres, eu sou livre!
Voltarei a escrever amanhã e vou escrever sobre a Igreja Católica e alguns de seus princípios.
Ulisses Higino
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