Mãe-Terra-Amor
Terra é ventre, mãe da vida, dando a luz por toda a estera!
Nela nasce a bela flor, nela nasce a laranjeira, nasce o mato, a cidreira, nasce o verde, a madeira, nasce o cheiro e o sabor, toda forma, toda cor!
Terra é lindeza eterna, eternamente mensageira do infinito que ela gesta e faz nascer, dia e noite, sol e lua, vida inteira...
Coração, quando poeta, é mãe-terra, é magia! Nele nasce em poesia todo tipo de milagre!
Nasce a delicadeza, o carinho, a gentileza, nasce o gesto de ternura, nasce o beijo em verso doce, nasce o mel da alma-abelha, nasce o lindo beija-flor, nasce o Sol, água de côco...
Oh mãe terra, também fez o ser-poeta! O teu barro é nostalgia, nele a história iniciou e por ela tu desfila...
Modelou a borboleta, modelou o pirilampo, a serpente e o jaguar, a gaivota e o morcego... Modelou o javali, a jubarte e a formiga, modelou tanto infinito que infinito é meu encanto, não me caibo, extasiado, enamorado estou de ti!
Oh mãe terra, vou parar pra não morrer, para não morrer de amor... Pois tu és dama-oceano, e se eu a namorar, ser-canoa que eu sou, vou perder-me em teus cabelos!
Linda, linda, linda! Eu te amo!
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Uma amiga, após ler este texto, perguntou-me se eu não tinha algum poema em gratidão ao dono da terra, achei interessante a pergunta dela e respondi assim:
Este poema é um (em gratidão ao dono da terra), o vejo como pai e como mãe.
Às vezes falo com Ele na formiga... Às vezes falo com Ele na brisa... Agora falo com Ele em você!
Ele é a mãe natura, é o Sol e a lua... Ele é o sorriso meigo, vivo enamorado Dele!
Costumo vê-lo como dama, para gente namorar!
Quando preciso de proteção eu o vejo como Pai, e busco refúgio...
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Nos próximos capítulos continuo refletindo sobre as bases para entrar nos exercícios para transmutar o ego em flor.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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