A intolerância em mim é um juiz cruel, condena sem dar chances de defesa, desconsidera as perspectivas do réu!
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De onde surge a energia no nosso corpo?
Basicamente as energias são geradas em nós pelos alimentos. Para toda ação precisamos de energia, para pensar, para sentir, para nos movermos, para termos as ações dos instintos. Sem alimento ficamos sem energias, nos debilitamos, morremos.
A energia que nosso laboratório-organismo produz por meio dos alimentos se desdobra para abastecer nossos centros intelectual, emocional, instintivo, motriz e sexual, logo, temos a energia mental, emocional, instintiva, motriz e sexual.
Um pedreiro utiliza o cimento, o tijolo, o ferro, etc, e com eles modela, constrói uma casa. Um escultor se utiliza de uma madeira e nela esculpe uma forma. Usamos da matéria e a modelamos criando o plástico, o ferro, o vidro, os objetos, os veículos, tudo o que há em nosso mundo material.
Qualquer ser humano podemos usar conscientemente de nossas energias emocionais e esculpir emoções, podemos esculpir pensamentos, movimentos, podemos modelar memórias. Mais para frente vou tratar da produção da alegria, da disposição física, do ânimo psicológico, etc.
Quando guardamos um pedaço de carne por muito tempo, esta carne apodrece e se decompõe. Já com as memórias acontece de criarmos memórias de ressentimentos e guardarmos esta memória por uma vida toda.
A carne do boi fica viva enquanto a alma do boi está presente, se a alma do boi se ausentar a carne se decompõe. Os ressentimentos ficam vivos em nós enquanto estejam prendendo parte de nossas almas nele, são vampiros, sugam nossas energias. Se aprendermos a libertar nossa alma deste ressentimento ele vai se decompor! Este é o trabalho para eliminar o ego, o ressentimento é um ego.
Todos os egos foram criados por nós, modelados com as nossas energias, e estes egos se mantém vivos escravizando nossa alma, adormecendo nossa consciência. São formas mentais parasitas, se alimentam das nossas energias e conduzem nossas almas para o inferno da inconsciência.
Mas, nem toda memória é um ego, depois tratarei disto.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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