sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Continuando com o livre arbítrio (A Consciência) - cap.198

Não sou dono do corpo que habito, o tenho por empréstimo, por isto não tenho o direito de maltratá-lo. Antes devo a ele respeito, bons tratos e gratidão, pois ele me serve gentilmente para que eu esteja no mundo!

O barro que por hora me veste é da Mãe natureza e sempre foi, dela é o amor que me abriga o SER. Depois que eu me for ele voltará ao seio dela, Terra.


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Algumas crianças nasceram inválidas e não podem andar, algumas pessoas ficaram cegas, outras perderam a audição, outras adquiriram doenças graves, etc. De acordo com a condição física de cada um, o livre arbítrio fica limitado. Muitos, mesmo tendo vontade, não podem andar, não podem ver, não podem ouvir, não podem nadar, não podem trabalhar, etc.

Muitas outras pessoas estamos podendo andar, ver, ouvir, nadar, trabalhar, brincar, etc, e estamos usando do livre arbítrio para destruir o próprio fígado, para destruir o próprio estômago, para poluir a natureza, para enganar outras 
pessoas, para viver de forma egoísta, etc.

Sugiro que procuremos aproveitar ao máximo a nossa liberdade para praticar o amor, ajudando as pessoas necessitadas, de acordo com as nossa limitações. Visitar Asilos, Orfanatos, ajudar pessoas enfermas, dar alimento e vestimenta para pessoas carentes, etc. Acho importante agirmos enquanto ainda temos um pouco de saúde, talvez chegue um dia em que fiquemos em um leito de hospital e lamentemos ter usado a nossa liberdade apenas para o nosso interesse, egoísmo...

Dou estas sugestões e continuo fazendo o que falo. Todas as sextas, sábados e domingos dedico de duas a três horas escrevendo gratuitamente, oferecendo o que posso para servir os semelhantes; continuo visitando hospitais e fazendo atendimentos com a musicoterapia; continuo ajudando Asilos e Orfanatos, etc. Não estou falando da boca pra fora, estou sugerindo o que estou fazendo.



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Neste momento eu tenho a liberdade de ir para um bar e beber até ficar embriagado e perder a noção de onde estou, entretanto as consequências deste ato vão afetar os meus filhos. 

Meus filhos tem a liberdade de tomarem muitas decisões, mas estas decisões vão afetar pessoas ao redor, principalmente eu.

Estou cuidando da minha saúde há tempos e procuro me  aprimorar na arte de respeitar o meu corpo. Bebo água regularmente, faço exercícios físicos regularmente, limpo os pulmões regularmente, evito comer alimentos com conservantes, corantes, etc. Estou podendo usar meu livre arbítrio neste sentido. Estas minhas ações estão refletindo nos meus filhos e no meu trabalho. Raramente adoeço e por isto estou podendo cuidar melhor dos meus filhos e ter um melhor desempenho no exercício da minha profissão. 

Tudo o que fazemos afeta o universo ao nosso redor, consciente ou inconscientemente. Ao mesmo tempo que temos a nossa individualidade, somos parte de um único organismo, a Criação. Todos os seres somos um! Paradoxos.

Compreendo que o despertar da consciência nos leva a um caminho de harmonia, saúde, paz, liberdade, felicidade. Mesmo fazendo parte de uma humanidade que está passando por momentos muito difíceis, a consciência tem me proporcionado a paz em meu interior. Isto é o que sugiro, que despertemos a consciência.

Quanto mais consciência temos, melhor se torna a nossa saúde mental, emocional e física, e desta forma temos uma margem maior de livre arbítrio para usar em benefício do amor.

Uma pessoa consciente, diante de uma ofensa, tem auto-controle, tem serenidade, age no sentido da harmonia. Uma pessoa inconsciente, diante de uma ofensa, é vítima do seu ego, não age, "reage" com raiva!

Os egos diminuem a consciência e assim diminuem o livre arbítrio. Com os egos somos escravos da vaidade, do orgulho, da luxúria, do medo, do ciúmes, da arrogância, da intolerância, etc. Escravos não possuem liberdade. Os egos são mecânicos, hábitos.

Pessoas viciadas perdem o controle de si, são controladas por seus vícios. Uns somos controlados pelo vício da raiva, outros pelo vício do ciúmes, outros pela gula, outros pela preguiça, etc. E no final das contas todos temos muitos egos, em maior ou menor grau, somos escravos de muitos vícios psicológicos.

O livre arbítrio é a consciência, mas precisa de um corpo são para se expressar com plenitude. Despertar a consciência é deixar de ser escravo dos egos, tomar posse do livre arbítrio. Esta consciência nos leva a cuidar melhor do nosso corpo para podermos usar o nosso livre arbítrio no trabalho pelo bem comum, ajudar os demais seres a despertarem a consciência.

Voltarei a escrever amanhã.

Fraternalmente,


Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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ulisseshigino@gmail.com

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