sábado, 27 de janeiro de 2018

A espontaneidade (A Consciência) - cap.207

O combate fortalece a resistência, o amor desarma. 

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Uma pessoa espontânea é aquela que age com naturalidade, com simplicidade.

Qualquer profissional no exercício de sua função, usando de suas disciplinas, pode ser espontâneo ou não. A espontaneidade não tem nada haver com disciplina.

Uma pessoa pode ser fanática de disciplina, neste caso são egos no controle do corpo, desta forma não há espontaneidade, mas comportamentos viciosos. Quando agimos por hábitos perdemos a espontaneidade, estamos sendo conduzidos pelos nossos vícios.

A disciplina pode estar sendo um instrumento da consciência ou do ego. Quando é instrumento do ego se torna hábito, e o corpo da pessoa se torna o instrumento do defeito psicológico, os papéis se invertem. Quando a disciplina se torna um instrumento da consciência, é uma ferramenta que o SER utiliza para se desenvolver.

A dualidade está em tudo!

Tenho vivenciado que da consciência se desdobram naturalmente as disciplinas conscientes, assim como das flores se desdobram os perfumes!

A consciência se disciplina para ser organizada, mas também se disciplina para não desejar resultados e quando a organização não é possível ela exercita a resignação e fica tranquila. O que é a perfeição? A consciência! Nela está a paz e ela, quando desperta, vai se imunizando dos egos, ao eliminá-los.

Se uma pessoa se diz disciplinada e age com impaciência, com intolerância, com arrogância, com revolta, com cobranças, fazendo exigência para outras pessoas, esta pessoas está equivocada, não tem disciplinas coordenadas pela consciência, tem egos criando sistemas destrutivos.

No próximo capítulo farei algumas  considerações e vou concluir com o tema "A consciência e as relações sociais".

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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