sábado, 20 de janeiro de 2018

Concluindo sobre a família (A Consciência) - cap.200

O frio da madrugada chicoteia a pobreza na calçada.
O frio do desamor se acomodou no peito do egoísmo.
A cada um cabe a decisão de acender a lareira-consciência.
Reflexão é lenha, ação é fogo!

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O tema família é muito complexo! Poderia escrever sobre a família e a homossexualidade, e o alcoolismo, e a promiscuidade, e a traição, e os distúrbios mentais, e as doenças degenerativas, e a velhice, e o autoritarismo, e a criminalidade, etc, mas vou encerrar com este capítulo. 

Um escritor que afirmou ter a consciência desperta relatou que conheceu uma civilização em outro planeta e descreveu várias características muito interessantes desta sociedade. Pelas descrições ficou claro pra mim que são seres em um nível de consciência bem acima do nosso. Não tenho consciência se estas informações são verdadeiras, são mistérios que estou buscando comprovar.

Uma das informações sobre estes seres de outro planeta é que os filhos não são criados pelos pais. Após nascerem são acolhidos por organizações do governo, com especialistas que passam a cuidar de todas as necessidades destas crianças. Pelo que me lembro, de acordo com a minha compreensão, nesta civilização eles não tem famílias, todos são uma única família. E pelo que me lembro também, nesta sociedade não existem países, fronteiras, quintais, etc. Todos vivem em comunhão e compartilham, sem guerras, sem grupos se confrontando, etc.

As famílias como as temos aqui nos fazem criar vínculos emocionais, apegos, ciúmes, etc, e vivemos a tendência de dar melhores condições para os nossos familiares do que para as outras pessoas. Com o nosso nível de consciência, se temos uma vaga de emprego em uma empresa, geralmente temos a seguinte postura: primeiramente oferecemos a vaga para familiares, ou para os melhores amigos, ou oferecemos a vaga com segundas intenções ou em troca de favores pessoais, sexo, etc. Esta conduta se torna um hábito, ego, e se estende para outras áreas dos relacionamentos humanos, de modo que nos tornamos seres com atitudes egoístas, parciais, atitudes não justas, não sensatas. Penso que seja assim de um modo geral, mas deve haver exceções. Vemos estes comportamentos na política, na ciência, na educação, na segurança, na medicina, etc.

Um familiar comete um delito e nós o protegemos, um desconhecido comete o mesmo delito e chamamos a polícia. Respeito as exceções que porventura existam.

Protejo meus filhos de acordo com este sistema familiar que criamos. O melhor que tenho a oferecer é para os meus filhos, depois sigo distribuindo parte das minhas energias para os demais seres. Mas procuro não me esquecer dos demais seres. A cada dia sigo aprendendo a ver que todos os seres somos partes de uma mesma família, como dito pelo escritor que citei acima. Concordo plenamente com ele! Estou dentro deste sistema que criamos e sei que mudá-lo é trabalho de formiguinha e provavelmente leve eras... O que faço é buscar despertar a minha consciência e mesmo estando em um sistema que me estimula a criar egos, procurar usá-lo pra produzir a luz da alma!

Tenho fé que existem muitas outras civilizações em diferentes planetas, provavelmente em dimensões diferentes, de modo que nossa humanidade tão cheia de egos não consiga bisbilhotar e interferir. Aceito com muita naturalidade a possibilidade de viver em uma sociedade como a descrita acima, onde eu seja um integrante de uma grande família e não haja núcleos familiares pequenos. Onde não existam países se explorando, onde não existam competições, vaidades, orgulhos, etc.

Esta nossa humanidade certamente é uma escola com almas em um certo nível de consciência, buscando aprender. Tenho fé que muitas outras escolas, superiores, existem em diferentes planetas. Busco aprender o que tenho que aprender aqui, passar de ano e ter o merecimento de poder nascer nestas outras escolas.

No próximo capítulo vou fazer reflexões sobre "A consciência e as relações sociais".

Fraternalmente,


Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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