Embrião da Paz
Quando a alma se une ao amor a semente de luz fecunda o espírito. O embrião da paz, no ventre do justo, ao nascer é a verdade que liberta: Consciência!
À medida que este anjo vai se desenvolvendo em sabedoria as correntes da cegueira-ego vão se desfazendo, vai se libertando da ignorância do ciúmes, da inveja, do orgulho, dos fanatismos, etc.
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A criança nasce e entra em contato com diferentes bactérias e vírus, aos poucos seu organismo vai desenvolvendo anticorpos e ela vai se tornando resistente, preparada para a vida. O período da primeira infância é muito delicado para a(o) bebê, muitos riscos. Alguns não conseguem sobreviver...
Vejo que nossas almas seguem este processo indefinidamente, fazer contato com vírus e bactérias psicológicas, estímulos externos que nos fazem criar defeitos psicológicos, egos. Se não vencemos, se não superamos, se não eliminamos os egos, nossa consciência fica adormecida, aprisionada nestes vícios psicológicos: ciúmes, arrogância, intolerâncias, fanatismos, competições, homofobias, racismos, machismo, luxúrias, raiva, etc.
Podemos olhar para a existência humana de diferentes perspectivas, cada um faz a sua escolha. Podemos ver os acontecimentos como acidentes, acasos, injustiças, sortes, etc. E também podemos ver tudo como sendo lições para o crescimento interior de cada um. De uns tempos pra cá venho me educando para ver os acontecimentos como uma lição.
As guerras, a inquisição, a escravidão, o racismo, e tantos problemas que temos criado ao longo da existência humana, estão registrados na nossa história, servindo como referências para que reflitamos sobre o nosso nível de consciência. Os atuais acontecimentos aqui no Brasil, na venezuela, na Síria... A história de cada país, seus problemas políticos, seus problemas sociais, etc.
Na minha adolescência eu estive muito ligado a espiritualidade, a filosofia e a psicologia, buscando compreender a existência humana por meio destas matérias; agora estou me voltando para o universo da política e continuo buscando compreender a existência humana, dentro deste enfoque.
Estou ficando encantado com esta nova forma de lidar com a existência humana, dentro do universo da política. Mas, por várias vezes tenho sentido a vontade de abandonar a política, estou me decepcionando muito com o que estou vendo. Preciso ser forte e seguir, não confundir a política como o que fizeram dela. Vou buscar construir a minha política, uma política de amor, e me desenvolver dentro dela.
Voltarei a escrever no próximo final de semana.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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