A Torre de Babel, o verbo inconsciente, fala desordenadamente, de leste a oeste, de norte a sul, de instante a instante. Palavras cegas se tornam grãos de areia a formar um imenso deserto de aridez dolorosa...
A legião é o ego com seu falatório louco, e este deserto é o íntimo de uma criatura adormecida...
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Quando me refiro aos educadores não estou falando dos órgãos da educação estabelecidos pelo governo, como o Ministério da Educação, a Secretaria da Educação, as Regionais Ensino, etc. Quando me refiro aos educadores estou falando dos profissionais da educação que não precisam obedecer ao governo estabelecido, estou falando do povo.
A diretoria dos órgãos públicos da Educação, os que tem mais poder de decisão, são ocupadas por pessoas indicadas por políticos, por interesses políticos. Estas pessoas nem sempre são concursadas, talvez nem sejam educadores de carreira, estão ali por um mandato. Normalmente as vejo como "pau mandados", conduzidos por políticos. Tem uma certa margem de autonomia, mas certamente não farão nada que desagrade os políticos que as colocaram nas direções destes órgãos públicos. Pessoas assim não podem representar os educadores, elas representam os interesses dos políticos.
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Modelo de organização popular para a educação:
Abrir uma página na internet, "Educadores do DF". Neste página inserir alguns grupos -
* Jardim da Infância (Escola Pública)
* Ensino Fundamental (Escola Pública)
* Ensino Médio (Escola Pública)
* Ensino Superior (Escola Pública)
* Ensino Especial (Escola Pública)
* Jardim da Infância (Escola Particular)
* Ensino Fundamental (Escola Particular)
* Ensino Médio (Escola Particular)
* Ensino Superior (Escola Particular)
* Ensino Especial (Escola Particular)
Convidar os educadores para se cadastrarem nestas páginas, se reunirem presencialmente e elegerem seus porta vozes.
É fundamental que os educadores realizem Congressos de Educadores, com frequência, para avaliarem a Educação. Tudo na vida se transforma, os seres humanos estamos em constante transformação, os meios de comunicação desenvolvem, a medicina se transforma, a ciência se transforma, a educação não pode ficar parada no tempo.
Quem melhor sabe das necessidades de uma classe são as pessoas que vivem estas realidades! As pessoas melhor preparadas para encontrar soluções para a educação são os educares que vivem dentro das salas de aula. As pessoas que ficam em escritórios, no Ministério da Educação ou na Secretaria da Educação, no meu ver, não são as mais indicadas para promover as mudanças que a educação requer.
Os educadores do Ensino Fundamental se reúnem em separado e encontram seus meios para aprimorar o Ensino Fundamental. Cada educador dentro da sua área, se reunindo de forma geral quando o assunto seja de uma natureza que abarque a Educação como um todo.
Após se reunirem e criarem mecanismos para desenvolver a educação, os educadores fazem seus projetos e encaminham para a Câmara Legislativa, ou Congresso Nacional, conforme o caso. Estes projetos vão em nome dos educadores e não em nome de políticos. O povo é o dono das ordens.
Os políticos fazem os projetos e depois usam estes projetos para se sobreporem uns aos outros, para conseguirem reeleição, para jogos de interesses políticos. Políticos tem demonstrado ganância, vaidade, egoísmo, sem medidas... Ruas com nomes de políticos, patrimônios com nomes de políticos, etc. Tudo deveria estar em nome da população, em nome da cultura, em nome dos nossos símbolos nacionais, em nome das nossas frutas e árvores típicas, em símbolos indígenas, nome do coletivo e não em nome de pavões vaidosos. Assim eu compreendo. Quem tem desejo de deixar seu nome registrado na história é o ego, a consciência é amor e o amor não necessita de se auto-afirmar em gestos vaidosos, o amor é auto-realizado!
No próximo capítulo vou desenvolver um pouco mais este protótipo, este modelo de organização popular dos educadores.
Fraternalmente,
Ulisses Higigno
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência
ulisseshigino@gmail.com
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