domingo, 10 de junho de 2018

Disciplina e simplicidade (Reflexões Poéticas) - cap. 04

Quando crio uma disciplina consciente, estendo para o SER um tapete "Real". Ao cumpri-la vejo a "Divindade" desfilando sua realeza (consciência) sobre a própria luz (alma)!

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Desde a adolescência eu busquei intuitivamente o despertar da consciência, sem saber que o fazia. Só descobri o que eu buscava aos vinte e um anos. Após muitas leituras, muitas reflexões, exercícios espirituais, depois de muitos anos tropeçando, aos poucos fui criando disciplinas para direcionar o meu processo de despertar a consciência.

Havia aprendido que ao eliminar os egos eu despertaria a consciência. Eliminando a ira despertaria a virtude da serenidade, eliminando o ciúmes eu despertaria a virtude do desapego (respeito), eliminando a preguiça eu despertaria a virtude da diligência, eliminando o orgulho eu despertaria a virtude da humildade, etc. Consciência são virtudes e as virtudes são a verdadeira inteligência!

Inteligente é ser paciente, não agredir a si e não machucar os demais. Inteligente é ser altruísta, cooperar, não competir, trabalhar pelo bem coletivo. Inteligente é ser gentil, etc.

A disciplina é uma energia muito simples, memória, um pequeno veleiro para eu navegar seguro e em paz sobre as águas da vida. A falta de disciplina deixam a consciência adormecida, sem rumo, e geram águas revoltas no dia a dia, desorganização, sujeira, desordem, conflitos, etc. Isto é tão simples como  2 x 2 = 4!

Aprecio muito a simplicidade! Regras simples refletem "clareza", "luz", "visão tranquila", "ausência de dúvidas (fé)", etc.

Quando escrevo para as pessoas, estou escrevendo para o SER que sou! 

Já escrevi várias vezes sobre as disciplinas para o despertar da consciência. Posso falar sobre elas mil vezes e em todas elas eu estou alimentando a minha alma!
Desde que nasci eu faço refeições pela manhã, tarde e noite, me alimento diariamente. As disciplinas para o despertar são alimentos para a minha consciência, alma, necessito delas diariamente, até o fim da minha vida. Meus pulmões necessitam do ar; minha consciência necessita das disciplinas para se desenvolver.

Uma pessoa pode ficar sem alimentar a sua alma (consciência) por uma vida inteira, seu SER vai ficar subnutrido e será um zumbi, morto vivo... Corpo alimentado e espírito em inanição. Com relação ao corpo, não ficamos sem comer porque sentimos dor! 

Nos próximos capítulos vou falar novamente das disciplinas.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência
ulisseshigino@gmail.com

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