O amor não tem sabor, não provoca desejos, deliciosamente puro, deliciosamente flor!
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O prazer e o desprazer são consequências naturais da vida dual. O dia e a noite, o calor e o frio, a chuva e a seca, comidas doces, azedas, picantes, a dor, a saúde, etc. Dos prazeres e desprazeres surgem as reações psicológicas, alegria, tristeza, euforia, depressão, etc.
Quando sentimos o prazer e o desprazer pelos cinco sentidos começamos a criar pensamentos e sentimentos relacionados com estas impressões, assim criamos os egos.
O prazer e o desprazer são naturais do corpo, já o desejo pelo prazer ou desejo de fugir do desprazer, são mentais, são os vícios psicológicos.
Quando alimentamos um desejo ele se fortalece e passa a se manifestar com mais frequência, quanto mais o alimentamos, mais escravos ficamos dele. Desejo é ego.
Não há nada de errado em desfrutar o prazer, mesmo porque não temos como não fazê-lo! Temos prazer ao comer, tomar banho, beber água, namorar, nos agasalhar no frio, etc. Se há prazer, logicamente também temos o desprazer, um dá sentido ao outro.
Com o despertar da consciência aprendemos a desfrutar o prazer sem alimentar desejos, viver os prazeres com temperança, equilíbrio, harmonia. A consciência também exclui de si os prazeres que são destrutivos, como os elementos que destroem o fígado, os pulmões, etc.
Eliminando o ego e despertando as virtudes da alma, consciência, vamos aprendendo a desfrutar os prazeres saudáveis de forma equilibrada e a eliminar da nossa vida os prazeres destrutivos.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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