sábado, 30 de janeiro de 2016

Preliminares sobre o Ego ( Transmutando o Ego em Flor ) - cap.09

O ego é um semeador de espinhos, faz da vida uma colheita farta de discórdias.

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Tudo o que há é energia em diferentes estados. Em todos os corpos temos o átomo, no interior dos átomos elétrons, etc. Das diferentes combinações entre as menores partículas temos as moléculas, células, e todas as coisas.

O que mantém os corpos em estruturas organizadas é uma alma, quando ela se ausenta as partículas de um corpo se decompõem, é o processo da morte. Se a alma de uma formiga se ausenta do seu corpo ele se decompõe, assim acontece com os seres dos reinos vegetal e animal, já no reino mineral a percepção da alma e sua ausência, da vida e da morte, não é tão simples. Mas a grosso modo o mineral planeta terra está vivo, tem sua alma, e enquanto a alma do planeta esteja aqui a vida continuará se manifestando, nós continuaremos.

Dois seres podem se unir e fecundar um novo corpo que será habitado por outra alma, são almas produzindo corpos que serão habitados por almas. Mas os seres também podemos usar dos elementos da natureza para formar novos corpos, sem alma, neste caso não há a fecundação mas a manipulação dos elementos.

A alma da árvore se ausenta quando ela é morta pelo homem e a madeira é usada para dar forma a diferentes corpos, com por exemplo um violão, guarda-roupa, etc. Alguns elementos resistem mais tempo a decomposição do que outros, por isto são muito usados para serem transformados em objetos. Além deste fator o ser humano aprendeu a transformar elementos naturais em outros com uma resistência muito grande à transformação, como o plástico, por exemplo.

Denominamos de animados os corpos habitados por almas e inanimados aos corpos que foram formados com elementos da natureza sem o processo da fecundação. Mas esta situação é um paradoxo, pois todo átomo possui uma alma em si! Para não haver confusão é bom a denominação almas elementais que formam os corpos e almas regentes, as que agregam as partículas elementais e dão a elas suas formas.

Quando as partículas elementais são usadas para dar forma a uma mesa, a mesa cria uma alma, uma forma energética, é o resultado da forma criada. Todos os corpos são energéticos, recebem e emanam energia, interagem com a natureza. O corpo de um prédio, de uma escola, de um carro, etc. Os átomos destes corpos possuem sua vitalidade, seu aspecto emocional (astral), seu aspecto mental, etc. Mas a alma destes corpos é finita, temporal, quando o corpo se desfizer elas perdem o seu sentido.

Almas que são formadas depois da criação dos corpos são finitas (corpos inanimados), almas que originam os corpos são infinitas (seres animados). Esta é a lógica da dualidade. Mas... o paradoxo está aqui! Não vou entrar nele neste momento, não compreendo ser produtivo agora.

Este capítulo é introdutório para uma melhor compreensão sobre o ego, no próximo vou poder tratar diretamente dos defeitos psicológicos.


Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br

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