sábado, 30 de abril de 2016

Meditação (Transmutando o Ego em Flor) - cap.34

Quando tenho raiva demonstro que fui manipulado por 
quem a causou; quando, diante destas circunstâncias, mantenho-me sereno e educado, demonstro que sou governante de mim.

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Meditação

* Ambiente e horário apropriados;
* Oração pedindo auxílio para realizar a prática;
* Relaxamento;
* Silenciar todos os níveis da mente.

Sugiro que esta prática seja realizada em um momento onde não precisemos nos preocupar com o horário para terminar, sem despertador, livres de qualquer outro compromisso que não seja esta prática, por este motivo vejo como ideal fazer esta prática antes de dormir. Se tivermos que estabelecer um horário, uma determinada duração, em certos momentos da prática a mente provavelmente poderá nos atacar com pensamentos como estes: será que está dando a hora? Será que o relógio não despertou? Desta forma a mente sabota nossa prática.

No amanhecer, no momento que despertamos, ou de madrugada, também pode ser muito bom, desde que neste dia possamos ficar livres para seguir com esta prática por quanto tempo sentirmos necessidade. Entretanto, passado um certo período a mente pode nos atacar pensando no café da manhã!

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Podem haver muitas definições diferentes para a prática Meditação, uso a que aprendi com duas almas irmãs que foram minhas instrutoras: Meditação é o estado que vivenciamos quando conseguimos silenciar todos os níveis da mente. Quando uma alma alcança a Meditação ela se desprende do corpo e ingressa em dimensões superiores onde vivencia o êxtase.

Não tenho autoridade para falar do êxtase, também estou a buscá-lo, mas posso atestar que vivi um certo nível de êxtase onde pude comprovar que tudo o que vivemos em nossa humanidade é realmente uma grande ilusão, mas não tenho como descrever em palavras e não posso dar prova, estas experiências são exclusivamente de quem as experimenta. Esta minha vivência se deu por meio de disciplinas intensas que desenvolvi para silenciar a mente, sem nenhum tipo de estimulante externo, música, ervas, ou outros (respeito que pratique a Meditação usando destas outras formas, técnicas), fazia estas práticas usando apenas da pouca consciência que possuía na época.

O pouco que experimentei foi tão grandioso que nunca mais perdi este conhecimento, mesmo que o tenha vivido no final da minha adolescência. Não faço ideia de como será viver um êxtase, se com tão pouco já fui inundado por tanta luz! 
Além do êxtase existem muitas outras experiências espirituais que são necessárias, acho bom comentar para não confundirmos. A intuição, as experiências fora do corpo físico, a clarividência, a clariaudiência, etc.

Não me agrada falar de experiências íntimas, fui um grande admirador de seres por conta das experiências espirituais que relataram ter, e sem perceber desenvolvi em mim a idolatria e a crença fanática no que não tinha provas. Quanto menos experiências espirituais eu relate mais me sinto próximo das pessoas com as quais converso.

No próximo capítulo vou detalhar sobre a prática.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br

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