A lonjura vai me apegando ao desapego,
a memória vai ganhando a tua ausência,
teu perfume não mais sinto em meu jardim...
Uma dose de carinho, mesmo sendo em poesia, reanima o moribundo.
Ele, laço que havia, com cheirim de alecrim!
Ele, tão criança, que nasceu do nosso abraço, nossos risos e andanças...
Ele, se dizia eternidade, nosso laço de amizade!
---------------------------------
A impulsividade é uma das características do "Transtorno de Déficit de Atenção", fator que determina a falta de controle de si.
Todos temos egos, e em todo ego há o princípio da impulsividade que se desenvolve em diferentes níveis em cada pessoa.
A consciência, como já o disse em muitos outros capítulos, é um conjunto de virtudes, assim como o ego é um conjunto de defeitos psicológicos. Podemos dizer que cada virtude é uma consciência e que cada defeito psicológico é um ego. E assim como existem características que estão presentes em todos os egos, também existem características presentes em todas as virtudes.
Em todas as parcelas de alma, virtudes, temos a atenção, a concentração, a reflexão, a intuição e a compreensão. Poderia escrever um livro apenas sobre as conexões entre estas partes, seria maravilhoso, talvez um dia tenha o merecimento de fazê-lo. Tenho muitos livros para revisar e muitos outros para escrever, mas só posso me ater ao que é possível agora.
O viver em atenção é um exercício que fortalece a consciência e enfraquece a impulsividade. A atenção não anda sozinha, dela nasce a concentração e frequentemente dela brota uma reflexão dirigida pela intuição e nos conduz a uma compreensão de algo, mas isto só acontece havendo a auto-observação e a constante recordação de si (ser), ou seja, o indivíduo que mantém presente o significado do seu existir.
No próximo capítulo vou sugerir um exercício para percepção da atenção consciente.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário