sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Consciência política (O Amor e a Política) cap.58

Da cigarra, o canto, ao céu pede carinho para a flora... Comovido, ele, o seu coração de primavera chora!

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Com relação ao capítulo anterior, eu necessito fazer um complemento.

Observei que algumas pessoas demonstram dificuldades de compreender como alguém pode apoiar o candidato Bolsonaro, e por outro lado estou observando pessoas dizendo que não compreendem como alguém pode votar no candidato do PT.  Cada pessoa olha o mundo de acordo com a sua perspectiva e para eu poder compreendê-la preciso aprender a ver com o olhar desta pessoa.

Mesmo não compreendendo, sinto que devo exercitar o respeito.


Pra mim é claro a presença de uma consciência superior, em toda a natureza. Esta consciência não impediu que a "Inquisição" acontecesse, também não impediu que o Holocausto acontecesse na segunda guerra mundial, e também não impediu que a escravidão acontecesse e outros graves problemas gerados pelos seres humanos... Parece-me sensato que estes acontecimentos são consequências das nossas ações, são nossos Carmas.

Digamos que eu tenha passado anos descuidando da minha alimentação, sem fazer exercícios, levando uma vida sedentária e no domingo uma séria doença vai se manifestar no meu corpo. Sabedor disto, no sábado eu começo a beber água, fazer exercícios, me alimentar melhor, rezar, pedir perdão pela vida displicente, etc. Um dia será o suficiente para eu transformar o meu Carma? Que foi adquirido ao longo de muitos anos?

Esta é uma questão de natureza metafísica, mas a vejo como lógica. Nossa sociedade semeou o que estamos vivendo, e isto se deu ao longo de muitas décadas. Será possível mudarmos o rumo em um mês?

Como reza o dito popular: "Somos livres para semear, mas a colheita é obrigatória!"

Faço o que posso, de acordo com a consciência que tenho, buscando o que vejo como melhor para a sociedade. Mas considero que meus atos estão sendo uma semeadura para o meu futuro, pois esta eleição provavelmente já está decidida. Estou atento para me posicionar politicamente sem desrespeitar a ninguém, sem ofender, sem xingar, sem lançar indiretas, sem fazer colocações provocativas, sem desejar mudar as pessoas.

Fazer exercícios físicos pode não ser agradável, mas é necessário; limpar a casa pode não ser agradável, mas é necessário; estudar pode não ser agradável, mas é necessário... Participar da vida política do país pode não ser agradável, mas é necessário! Penso que estamos colhendo os frutos de uma maioria que se omitiu e ficou na zona de conforto, sem participar da administração pública. Eu assumo que fui um dos omissos, por inocência, inconsciência, mas fui. Agora estou consciente que tenho que ter outra postura como cidadão.

No próximo capítulo vou escrever sobre a responsabilidade de estar vivo.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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ulisseshigino@gmail.com

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