Óvulo que fecundado foi,
Invisível universo,
Lindo Deus, se desdobrou,
Fez-se bela criatura!
De seu flanco fez a si, Ele foi,
O poeta e seu verso,
Por amor, se eternizou,
Polinizando a Mãe natura!
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Multiplicidade
Todos os fenômenos se multiplicam no sentido evolutivo ou involutivo e estas transformações se fundamentam nos quatro elementos, terra, fogo, água e ar.
Os seres vegetais, animais e humanos nos desenvolvemos desde uma semente que se multiplica e se torna um organismo complexo. Depois passamos por uma involução, envelhecemos e vamos retrocedendo até a morte, e aos poucos este organismo complexo vai sendo absorvido pela natureza. Nos dois sentidos acontece uma multiplicação, sendo uma a multiplicação da vida e a outra a multiplicação dos processos degenerativos, a morte.
Vejamos a multiplicidade na música.
Rock and roll, folk rock, blues rock, jazz rock, soft rock, glam rock, heavy metal, hard rock, rock progressivo, punk rock, etc. Alguns estilos musicais são mais férteis, metafóricamente falando, outros não se multiplicam tanto.
Todos os estilos nascem de influências de outros, e acabam influenciando o surgimento de novos estilos.
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Os defeitos psicológicos, egos, inconsciência, se multiplicam dentro do ser humano, de forma entrópica, degenerativa. Já a consciência, quando desperta, também segue se multiplicando em um conjunto de virtudes.
A inconsciência é como a sujeira, se acumula pela falta de atenção, falta de ação. Já a consciência, só se desenvolve com o trabalho, a atenção, a reflexão. É como a limpeza, não pode ocorrer sem a ordem estabelecida pela inteligência do Ser.
No próximo capítulo vou continuar refletindo sobre esta questão.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
youtube: Reflexões - Ulisses Higino
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