Madeira oca, cupim por dentro
Cabeça oca, cheia de vento
Por fora o belo, no oco a praga
Se a noite reina, a luz se afasta
Madeira oca, cupim por dentro
Cabeça oca, cheia de vento
Se o ego é vivo, a alma dorme
Se o Sol desperta a lua foge!
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Corrompendo a Alma
Sou o Deus, governante do meu corpo-universo. Quando sou inconsciente sou um Deus dormido, omisso, ausente, bêbado... Quando sou consciente sou um Deus amoroso, presente, amigo, companheiro!
Quando o ego impera em mim, inconsciência, há uma corrupção, degeneração em minha alma.
Sendo inconsciente não bebo água regularmente, não me alimento de forma saudável, não cuido harmoniosamente do meu sistema muscular, respiratório, etc. Levo uma vida produzindo enfermidades, de existência em existência.
Sendo inconsciente estabeleço relações desequilibradas, gerando conflitos, sofrimentos, para mim e para os demais a minha volta, semelhantes, animais, vegetais, minerais, etc.
O que é uma sociedade senão o reflexo do que são os indivíduos dentro dela?
Alguns países se afundam no egoísmo, explorando os demais, fazendo riqueza às custas do sofrimento da maioria. Outros se afundam na miséria, por serem explorados e não conseguirem se livrar deste enredo de sofrimentos. No final das contas todos estamos nos matando, pois fazemos parte de um único organismo, o planeta terra.
Nossa humanidade está se corrompendo, se destruindo, e destruindo o nosso planeta...
Existem seres que estão começando a abrir os olhos para a realidade de que o caminho que trilhamos não está correto, que é necessário a cooperação, que só poderemos nos salvar eliminando nossos fanatismos, nossas competições, nossas vaidades fúteis, nosso orgulho, enfim, eliminando nossas inconsciências, ego.
No próximo capítulo vou traçar reflexões sobre o despertar.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
youtube: Reflexões - Ulisses Higino
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