Quando a prima Vera se ausentou da minha vida o jardim não mais floriu...
Vivo longa espera embora minh'alma não mais viva... Vera, porque o amor de mim fugiu?!
Não se engane, olhar que beija a poesia, busco o amor mas não sei o nome dela, apenas sei que é uma Rosa e que o parentesco é real. Ventre que a floriu, a mim floriu também no mundo, a Mãe Terra.
Escuta-me amor, nesta súplica ao vento:
Se de ti perdido estou, um pecado cometi; perdoa por favor, pra que eu possa te encontrar!
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O ego se desenvolve como uma tendência, a consciência se desenvolve como fruto de um trabalho consciente. A sujeira é uma tendência natural, a limpeza não é tendência, é fruto de esforço, disciplina.
Em um jardim as ervas daninhas nascem como uma tendência natural, já um jardim florido, limpo, bem cuidado, é fruto do trabalho atento do jardineiro, retirando as ervas daninhas que vão nascendo, dia após dia.
A vida é fértil, a cada instante algo sempre está nascendo, ou um defeito surgindo, ou uma virtude em expansão. Alguma casa fica limpa por uma tendência? Ou pela disciplina atenta?
O despertar da consciência não é uma tendência, e embora seja simples, devido ao tamanho da loucura que a humanidade criamos dentro de nós, acabou se tornando um trabalho complexo! Que tristeza... Criarmos a dificuldade que nos distancia da simplicidade do amor!
O trabalho para o despertar, embora seja duro, ao menos para o meu SER está sendo, me trás felicidades divinais!
A consciência é o ouro-alma a ser garimpado na montanha ego. A cobiça humana encontra o ouro na terra, mas o ouro do SER só se encontra na ausência do ego! Isto é raridade pura!
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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