domingo, 20 de março de 2016

Memórias ( Transmutando o Ego em Flor ) - cap.16

O amor não poderá haver sem tolerância
O amor não poderá haver sem desapego
O amor não poderá haver sem compromisso
O amor não poderá nascer sem gentileza
O amor não poderá florir sem o carinho
O amor não poderá brilhar sem paciência
O amor não pode respirar sem harmonia

Onde há espinhos no falar, pedras no coração, frieza no olhar... Não existe um ninho onde a paz repouse, o amor passarinho vai voar pra outro lugar!

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A consciência não é uma memória, mas se utiliza de memórias para se manifestar. 

As substâncias mentais são moldáveis e nos permitem criarmos memórias pela repetição, estas memórias são formas mentais. A linguagem que usamos, por exemplo, é um conjunto de símbolos que memorizamos e mantemos vivos com a prática diária, se pararmos de usá-las estas memórias irão se enfraquecendo e se desfazendo. Se uma pessoa ficar muito tempo sem escrever, quando retornar a esta prática perceberá que esqueceu a forma correta de escrever muitas palavras.

Todo profissional memoriza um conjunto de princípios relacionados a sua profissão e os  utiliza para se desenvolver na sua área de ação, estes princípios são suas ferramentas. Se este profissional parar de atuar estas memórias vão se desfazendo aos poucos.

Os egos são memórias que tomam vida própria e passam a dominar o corpo ao manterem a consciência adormecida. As memórias são estimuladas por associações, lembranças, e ao serem alimentadas se fortalecem.

Os egos continuam porque os alimentamos frequentemente com nossas ações inconscientes. Ironicamente exercitamos os egos, estas memórias. Exercitamos a impaciência, a intolerância, o ciúmes, a luxúria, etc, ou seja, exercitamos a inconsciência!

Nos próximos capítulos farei reflexões sobre o ego e o carma, e sobre preencher a alma com memórias conscientes, colocar luz para ocupar o lugar da sombra.

Por uma análise lógica podemos deduzir que o ego se mantém vivo em nós pelo fato de estar ligado a lei de causa e efeito, deste modo não basta deixá-lo de lado para ser esquecido é preciso cancelar dívidas.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br

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